Um jovem anjo aparece em frente ao templo
A saliva dele gruda sob suas asas
Sangue fresco pinga de suas sombrancelhas e boca
Ele abre suas mãos e pede mais
Corpos jazem nos degraus
Vítimas da fúria...
Molhados de morte estão seus lábios
Que um dia tiveram amor,
Esparramado num rochedo
Esmagado e espalhado
Sob fragmentos ardentes...
Eu sou esse anjo...
Eu espalho minhas lágrimas
As flores dela murcham em minhas mãos
Sua saliva coagula em minha boca,
Eu arranco meu corpo da inundação
Atiro minhas asas no fogo incandescente
Eu expurgo meus pecados
Eu caí...
Eu lambi seus ferimentos com minha boca
Eu beijei seu coração
Amei sua carne
e como castigo fui atirado as terras mortais,
a lingua dela petrificou-se aos pés do monumento
E as suas cinzas se espalharam sob os outros anjos
Ninguem mais de mim se aproxima...
Pois o medo da morte sempre enche os corações
das que vítimas dela podem se tornar.
Me chamam com suas bocas
Estendem suplicantemente suas mãos para mim
Rezam na escuridão da noite
Chorando,
imploram com todas as suas forças,
humanos e suas fraquezas
Deixe-me em paz
Deixe-me dormir
Deixe-me sonhar com minha amada,
hoje ao vento junto com minha alma...
Junto com minha alma a piedade,
e sem ela um desejo de vingança...
Eu sei onde se encontra,
Eu sei onde se esconde,
e inutil esse esforço será,
sua morte é iminente,
minhas mãos já se sujaram de sangue muitas vezes
dessa vez
o prazer será infinitamente maior,
minha boca anseia seu sangue,
ninguém escapará da minha fúria...
Eu caí,
e comigo cairão todos os outros...
não há escapatória,
não há fuga,
só lhe resta esperar,
pois eu
sou o Anjo da Morte,
pois eu
...sou o Chacal...
A saliva dele gruda sob suas asas
Sangue fresco pinga de suas sombrancelhas e boca
Ele abre suas mãos e pede mais
Corpos jazem nos degraus
Vítimas da fúria...
Molhados de morte estão seus lábios
Que um dia tiveram amor,
Esparramado num rochedo
Esmagado e espalhado
Sob fragmentos ardentes...
Eu sou esse anjo...
Eu espalho minhas lágrimas
As flores dela murcham em minhas mãos
Sua saliva coagula em minha boca,
Eu arranco meu corpo da inundação
Atiro minhas asas no fogo incandescente
Eu expurgo meus pecados
Eu caí...
Eu lambi seus ferimentos com minha boca
Eu beijei seu coração
Amei sua carne
e como castigo fui atirado as terras mortais,
a lingua dela petrificou-se aos pés do monumento
E as suas cinzas se espalharam sob os outros anjos
Ninguem mais de mim se aproxima...
Pois o medo da morte sempre enche os corações
das que vítimas dela podem se tornar.
Me chamam com suas bocas
Estendem suplicantemente suas mãos para mim
Rezam na escuridão da noite
Chorando,
imploram com todas as suas forças,
humanos e suas fraquezas
Deixe-me em paz
Deixe-me dormir
Deixe-me sonhar com minha amada,
hoje ao vento junto com minha alma...
Junto com minha alma a piedade,
e sem ela um desejo de vingança...
Eu sei onde se encontra,
Eu sei onde se esconde,
e inutil esse esforço será,
sua morte é iminente,
minhas mãos já se sujaram de sangue muitas vezes
dessa vez
o prazer será infinitamente maior,
minha boca anseia seu sangue,
ninguém escapará da minha fúria...
Eu caí,
e comigo cairão todos os outros...
não há escapatória,
não há fuga,
só lhe resta esperar,
pois eu
sou o Anjo da Morte,
pois eu
...sou o Chacal...
Extremamente interessante esse texo, voc~e que escreveu?
ResponderExcluirYep ^^
ResponderExcluirMuito boa mesmo! J'a vi muitos poemas desse g^enero, uns 'otimos, outro nem tanto.. e essse se enquadra nos t'otimos ^^
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