"Quando sua realidade particular é desafiada, ela cede à verdade."

What if I say I'm not like the others?
What if I say Im not just another one of your plays?
What if I say I will never surrender?

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Aquilo que se tem que ser...

Um post muito próximo ao outro...
Ainda espero comentários, pra bem ou pra mal, do outro...
Prossigamos.

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Deparei-me com um dos melhores trabalhos que já vi no ramo de animação nesse último mês.
O nome é Code Geass, é um anime produzido em 2006 no Japão, e trata de um futuro onde um Império gigantesco oprime diversos países, dentre eles o Japão, renomeado de Área 11, onde a cultura e até mesmo o nome do povo foram destruídos.
Em meio ao tumulto surge um jovem que, pelos vários motivos que possui, inicia uma revolta contra o Império, sob a máscara de Zero. A história é fantástica, e o Anarquismo e os ideais de revolução estão por toda parte, em cada ação e diálogo, em personagens reais, profundos, onde não se tem uma briga entre bem e mal, tem-se o grande conflito de idéias e a profunda necessidade de liberdade, totalmente além dos clichês.
É perfeito, mais uma obra para a coleção de elementos que fazem a diferença pelo seu conteúdo e pela inteligência da sua composição. Eu aconselho a todos que assistam, eu não sou de ver anime, mas esse é uma obra de arte.



"Quem quiser nascer tem que destruir um mundo" Hernan Hesser

Leva-se a risca a idéia de rebelião, e em vários momentos os mascarados de Code Geass e V de Vingança parecem exatamente o mesmo, tanto na forma de agir quanto nos propósitos, e até mesmo o passado de ambos se assemelha em alguns aspectos.
Nem por isso não vale a pena assistir cada um dos episódios, eu garanto que compensa.

Um conceito errado de Anarquia vem sendo passado para a frente, onde dizem que trata-se de algo que é contra tudo, contra família, contra escolas, etc... na verdade, o termo anarquia vem do termo grego anarkhos, que significa "sem governantes".
A filosofia política do Anarquismo muitas vezes é confundida com a ausência de ordem.
No entanto, o Anarquismo prega uma série de leis instituídas e pelo qual o poder de executá-las cabe a cada um, numa forma de organização horizontal e libertária.
Divide-se em variadas vertentes pelo modo de se conseguir tal façanha, destituir de todo poder.
Mas uma coisa é certa - e é a principal base do Anarquismo - o poder corrompe.
Os Estados socialistas por todo o mundo foram prova disso. Uma vez no poder, torna-se inimaginável um ser humano, tipicamente egoísta, abrir mão dele quando necessário. Por isso o Anarquismo é contra a coerção, o uso de força e intimidação para forçar-se algo sobre alguém.
Hoje em dia mostra-se uma coerção diferente na maior parte da sociedade, que não cabe a mim repetir, está logo abaixo.

Eu não vim aqui explicar um termo cuja curiosidade uma simples pesquisa satisfaz.
Eu vim aqui propor algo. Nada de comparado a uma revolução, nada semelhante na verdade.

Eu vim aqui hoje pedir algo que eu considero simples, e que embasa uma das doutrinas anarquistas. Ao invés de simplesmente escrever aqui várias e várias vezes, e cair na rotina até perder todos os leitores, eu gostaria de pedir a cada um, cada um que já fez um comentário, cada um que já leu algum desses textos, que escrevesse algo para mim. Não peço algo em especial, peço algo que lhe faça sentido, qualquer que seja. Algo que você percebe nos humanos, algo que incomoda, opressão, qualquer coisa. Eu gostaria de publicar aqui, fazer algo realmente horizontal. E se acham que não pode dar certo uma única vez, é só saber se você alguma vez já pesquisou algo na Wikipedia, é o melhor exemplo da coletividade e igualdade real que o Anarquismo prega.

É só o que peço. Um texto, com qualquer coisa, um link para imagem, uma música agregada, mas eu quero palavras que digam algo, quero saber mais do que minha própria opinião. Os poucos que lêem meus textos já perceberam inúmeras falhas, ninguém está aqui para julgar.
Não sei se vai surtir qualquer efeito, por mais que eu queira, mas segue o e-mail para envio.
igor_chakal@hotmail.

De qualquer forma continuarei escrevendo...intercalado entre os textos dos outros ou não.


Revolution Begins - Arch Enemy

Since the day that you were born
the wheels are in motion

Turning ever faster -
Play your part in the big machine

The stage is set,
the road is chosen

You fate preordained
We are watching you -
every step of the way


Never too late to stand your ground - Revolution begins
In you
- In me
- Revolution!


Once lost - Lost in their game
Mental chains breaking now
Set yourself free
Who are they to tell you what to do?
The stage is not set,
the road is not chosen

Your fate not preordained
They are losing control
- every step of the way



Atenciosamente, Chakal.

4 comentários:

  1. E assim há de ser.

    Não prometo algo bom, nem algo que vc concorde e muito menos um prazo. Mas hei de escrever. Não o faço agora porque eu, quando quero escrever algo bom, prefiro deixar a coisa "fermentar" na minha mente por algum tempo.

    Assim o é com meus textos, aventuras e uns poucos posts.

    Mas já te elogio por esse tópico.
    A idéia é louvável. E vc definiu Anarquia de uma forma tão boa, que o dia que eu quiser /tiver de explicar a alguem o que é, vou dar control + c control + v :P

    Cya

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  2. Olá Chakal
    Gostei desse seu texto, e estou curiosa para ver essa animação, vou ver se descolo ela aqui.
    Pois é, eu sou leitora daqui, não é? Então vou escrever alguma coisa sim... vou colocar no blog e te aviso quando.
    Mas mantenho a minha opinião de que você deveria escrever um livro.

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  3. coloquei ja um texto no meu blog, nao ficou muito bom, nao sou muito boa pra escrever sobre isso :)

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  4. Verei quando chegar em SP. :)
    E concordo sobre o anarquismo, sobre o poder corromper os homens. Os seres humanos não costumam mesmo deixar o egoísmo de lado, nem em situações menores, quem dirá quando possuem em suas mãos o poder de tomar grandes decisões... seguramente o utilizarão para benefício próprio.
    Fraquezas...
    Todo post que você faz eu falo a mesma coisa, mas é o que eu realmente acho. Só é preciso de algo suficientemente significante para fazer com que as pessoas percebam seus próprios defeitos e fraquezas e se disponham a mudar por algo melhor.

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