"Quando sua realidade particular é desafiada, ela cede à verdade."

What if I say I'm not like the others?
What if I say Im not just another one of your plays?
What if I say I will never surrender?

sábado, 7 de fevereiro de 2009

One bullet at a time...

Primeiramente, parabéns a Lalah pelo excelente texto, e eu continuo esperando comentários e os textos dos outros...que seja inutilmente, mas eu continuo esperando...
Segue minha contribuição para o blog essa semana...

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Violência...
Assunto velho. Problema no mundo inteiro.
E mais uma vez. Por quê?
Primordialmente utilizada para impor-se a soberania e como demonstração de força, praticada pelo mundo todo nos mais diversos segmentos, desde pais que agridem seus filhos, maridos que pensam impor sua autoridade através da violência contra as mulheres até nações que estendem sua força através do globo por diversos motivos, que não cabe discutir.
Percebemos no dia-a-dia que o uso de violência realmente existe como instinto dentro de cada um de nós. Quantas vezes na vida de cada um a ler isso não sentiu vontade de usar de violência, seja pela raiva ou irritação, por motivos nobres ou banais?
A verdade é que a violência não resolve absolutamente nada, mas está presente em cada um de nós, como mais uma das coisas sem sentindo da nossa existência. Não existe uma funcionalidade, mas ela está lá.
Irredutível, presa dentro de cada um de nós, com garras e dentes. O instinto primal, animalesco de mostrar a sua força, o apelo destrutivo em cada olhar.

Nós seres humanos nos vangloriamos e gostamos de nos imaginar tão superiores aos demais animais, tanto somos mais racionais. Os nossos instintos são tão primitivos quanto os deles, ou piores. Grande parte das disputas por território ou liderança entre os mais diversos grupos animais não termina com a morte de nenhum dos desafiantes. O ser humano insiste em melhorar e aprimorar suas técnicas de expor sentimentos tão baixos.
A maioria simplesmente não para e pensa em quanto é horrível a morte de alguém, pelas mãos de outra pessoa e o propósito sombrio e desprezível por trás dessas atitudes, e inúteis.
Os pensamentos por trás dos inventores me intrigam...o ser humano realmente parou em algum momento e utilizou-se de um processo "intelectual" para criar, desde os primórdios do uso de ossos e clavas de madeira rudimentares - memorável cena 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick - até armas de fogo complexas e armas de destruição em massa? Digo, quando foi que a morte se tornou tão banal, a ponto de uma mente analisar e construir algo cujo único propósito é a morte de outro? Soa tão absurdo a vocês quanto a mim? Alguém projetar toda uma linha complexa de pensamentos até a arte final de uma arma de fogo?

O ser humano é tão irracional quanto, não, é mais irracional e selvagem do que qualquer outro do reino inteiro.
Sabe, um dos Quatro Cavaleiros do Apocalypse se chama Morte, e um outro Guerra. Não parece ser por acaso...


Humano usando uma arma (foto)



"Man is the only animal that deals in that atrocity of atrocities, War.
He is the only one that gathers his brethren about him and goes forth in cold blood and calm pulse to exterminate his kind. He is the only animal that for sordid wages will march ou...and help to slaughter strangers of his own species who have done him no harm and with whom he has no quarrel. and in the invervals between campaigns he washes the blood off his hands and works for 'The Universal Brotherhood of man' with his mouth"
- Mark Twain



"Nós matamos moscas e ratos, são pragas! Nós matamos raposas e patos, é divertido! Nós matamos humanos, pois são pragas! E é divertido!"
- George Carlin


Somos mesmo desprezíveis. E, como já foi publicado, além de praticarmos, nós nos deliciamos ao ver de novo as paredes tingidas de vermelho e nadar em litros sangue.


Proponho hoje uma mudança simples de atitude, por um único dia que seja.
Proponho a repressão de sentimentos baixos como violência e agressão, mesmo que verbal.
Venho propor que ajamos como humanos, racionais, e que tal atitude reflita-se em argumentações lógicas. Não discuta algo com alguém simplesmente esperando a pessoa acabar de falar para poder jogar seus argumentos em seguida, isso não é respeito ao próximo. Analise o que estão lhe dizendo e absorva aquela informação, trabalhe-a. Todos entram nas discussões querendo estar certos, ninguém nunca vai entrar em uma sabendo que está errado, e se o fizer, vai ser muito burro. Todos discutem pensando estarem certos, não se incomode com isso, não se irrite, você faz exatamente o mesmo. Não ignore as pessoas em discussões, ouça e aprenda, é para isso que elas servem. Ignorar só transmite uma sensação se desconforto e arrogância, que constantemente alimenta o instinto selvagem. Trabalhem o mundo a volta, façam dele o que querem que seja, mesmo que sejam os únicos a fazê-lo! Não é pedir demais, por um único dia é?




Right in Two - Tool

Angels on the sideline,
Puzzled and amused.
Why did Father give these humans free will?
Now they're all confused.

Don't these talking monkeys know that
Eden has enough to go around?
Plenty in this holy garden, silly monkeys,
Where there's one you're bound to divide it.
Right in two.

Angels on the sideline,
Baffled and confused.
Father blessed them all with reason.
And this is what they choose.
And this is what they choose...

Monkey killing monkey killing monkey
Over pieces of the ground.
Silly monkeys give them thumbs,
They forge a blade,
And where there's one
they're bound to divide it,
Right in two.
Right in two.

Monkey killing monkey killing monkey.
Over pieces of the ground.
Silly monkeys give them thumbs.
They make a club.
And beat their brother, down.
How they survive so misguided is a mystery.

Repugnant is a creature who would squander the ability to lift an eye to heaven conscious of his fleeting time here.

Cut it all right in two

Fight over the clouds, over wind, over sky
Fight over life, over blood, over prayer,
overhead and light
Fight over love, over sun,
over another, Fight...

Angels on the sideline again.
Been soon long with patience and reason.
Angels on the sideline again
Wondering when this tug of war will end.

Cut it all right in two
RIGHT IN TWO!




Gostaria de aconselhar os filmes Senhor das Armas (2005), de Andrew Niccol, com Nicolas Cage e a versão original, leiam bem, a versão original, e não esse remake ridículo estrelado pelo Keanu Reeves que fala sobre meio ambiente, de O Dia em que a Terra Parou (1952), de Robert Wise.

Atenciosamente, Chakal.

4 comentários:

  1. nós somos animais antes de sermos racionais, entao nada mais natural do que muitas (senao todas as vezes) seguirmos instintos em detrimento da razão.
    a nossa diferença, nos que somos primatas, é o fato de vivermos em grupo e esse grupo se comportar como um predador de outros grupos na maioria das vezes.
    controle biologico, e nao há razao nesse mundo que supere a irracionalidade obtida nesses milhares de anos vivendo como macacos.

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  2. Eu nem sei o que dizer.
    Nunca pensei por esse lado... apesar que eu sempre preferi perdoar...

    n sei mesmo o q comentar =S

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  3. Seres humanos e seus horríveis sentimentos. Sempre achando que são melhores e superiores, colocando a própria vida acima de tudo e todos.
    Posso falar... hm... egoísmo?
    Já estou convencida de que esse é um dos piores defeitos.
    Violência é a materialização da arrogância e prepotência.

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  4. AAAAAAHHHHHHHHH
    Livro, realmente, cada vez mais, você deveria escrever um.

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